quinta-feira, 2 de maio de 2013

Atentado em Boston: suspeito diz que ataque foi planejado para feriado de 4 de Julho


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Atentado em Boston: suspeito diz que ataque foi planejado para feriado de 4 de Julho

Bombas caseira ficaram prontas mais rápido do que esperado e irmãos decidiram antecipar ataque




Da Redação
Os dois irmãos acusados pelo ataque à Maratona de Boston, que deixou três mortos e mais de 200 feridos, pretendiam agir no 4 de Julho, feriado da independência nos EUA. A informação é do The New York Times.
A informação foi passada a investigadores do FBI pelo suspeito sobrevivente, Dzhokhar Tsarnaev, 19. Ele também revelou que considerou, com o irmão Tamerlan, 26, morto em confronto com a polícia, um ataque suicida.
Dzhokhar contou que os dois acabaram se decidindo por usar bombas feitas a partir de panelas de pressão e outros artefatos fabricados de maneira caseira. Os irmãos fizeram as bombas no apartamento que Tamerlan tinha em Cambridge e, como tudo ficou pronto mais rápido do que imaginavam, decidiram antecipar o ataque para a Maratona de Boston.
O suspeito contou também que os dois decidiram colocar as bombas na linha de chegada depois de dirigir pela área da corrida procurando lugares onde poderiam deixar os explosivos.

Dzhokhar (à esq.) e Tamerlan: irmãos planejaram ataque para 4 de Julho

Radical pela internet
Dzhokhar disse às autoridades que ele e o irmão assistiam pela internet aos sermões de um clérico americano radical, Anwar al-Awlaki, que se mudou para o Iêmen e foi morto por um drone americano em setembro de 2011. A polícia diz que não há indícios de que os irmãos Tsarnaev se comunicaram com com al-Awlaki.
Estas declarações foram feitas pelo suspeito no último dia 21 de abril, dois dias depois de ser preso escondido em um bote no jardim de uma casa, depois de uma perseguição de quase um dia. A fala foi assim que ele acordou em seu quarto de hospital, para agentes do FBI.
As admissões de Dzhokar foram feitas sem que ele tenha recebido seus direitos básicos, conhecidos nos EUA como Miranda rights, que permitiriam que ele ficasse calado para não se incriminar. Os agentes usaram para isso uma exceção permitida pela Suprema Corte que permite que em algumas situações o preso seja questionado sem receber o alerta de que tudo que disser pode ser usado contra ele.


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